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Nossa Senhora das Dores, o sofrimento de Maria


Pio X (†1914) determinou que a celebração fosse celebrada em 15 de setembro, um dia após a festa da Exaltação da Santa Cruz, mas não com o título de “Sete Dores de Maria”, mas como “Nossa Senhora das Dores”.


A memória de Nossa Senhora das Dores chama-nos a reviver o momento decisivo na história da salvação e a venerar a Mãe associada à paixão do seu filho e próxima dele levantada na cruz. A sua maternidade assume dimensões universais no Calvário.


As sete dores de Nossa Senhora

As dores correspondem ao mesmo número de episódios narrados no Evangelho:

  1. A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)

  2. A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);

  3. O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);

  4. O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);

  5. O sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);

  6. Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);

  7. O sepultamento do corpo do filho no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).


Nossa Senhora das Dores é representada com um semblante de dor e sofrimento, tendo sete espadas ferindo seu imaculado coração. Às vezes, uma só espada transpassa seu coração, simbolizando todas as dores que ela sofreu. Ela é também representada com uma expressão sofrida diante da Cruz, contemplando o filho morto. Foi daí que se originou o hino medieval chamado Stabat Mater Dolorosa (Estava a Mãe Dolorosa). Ela ainda é representada segurando Jesus morto nos braços, depois de seu corpo ser descido da Cruz, dando assim origem à famosa escultura chamada Pietà.


“Ó Mãe das dores, recolhei as nossas lágrimas e sofrimentos, acolhei os nossos pedidos para que sejamos consolados e cresçamos em nossa fé. Lembrai de nós vossos filhos tão necessitados. Amém!”


Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


Fonte: Canção Nova

Foto Google

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